sexta-feira, 5 de agosto de 2011

vida saudavel

SE SALVE FAÇA EXERCICIOS FISICOS,COMA BEM E MUITAS MAIS COISAS PARA VIVER POR MAIS TEMPO
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Dicas para manter uma boa saúde

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    Dicas para manter uma boa saúde - Presentation Transcript

    1. Gurus da saúde Com dicas simples, preparadores físicos, nutricionistas e médicos, ajudam paulistanos a abandonar vícios, sair do sedentarismo, melhorar hábitos alimentares e, assim, conquistar a tão sonhada qualidade de vida. Obs. - parabenizo o trabalho do criador deste deste slide-show, que julgo ser José Maria. A edição, o realce a cores e as notas em () são responsabilidade de Holistica2000® que manteve a ortografia brasileira, pese a circunstância das dicas apresentadas serem universais à saúde e ao bem-estar do Homem, onde quer que ele viva. ( holistica2000@gmail.com)
    2. Onze mandamentos de Nuno Cobra, preparador físico
    3. 1- Durma pelo menos oito horas e tente acordar sem despertador . "Ele é uma agressão ao organismo" 2- Alimente-se a cada três horas, em pequenas quantidades . 3- Cheire a comida, pegue as folhas com as mãos e mastigue o mais devagar possível . 4- Exerça alguma atividade física pelo menos três vezes por semana . Uma hora de caminhada pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer lugar, e é suficiente para obter os benefícios do esporte
    4. 5- Evite ficar nervoso . Em situações de stress, boceje e espreguice-se . 6- Dedique pelo menos quinze minutos do dia à meditação . Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e esqueça-se da vida. 7- Tome ao menos dois banhos frios por dia . Esse hábito é energizante. (se não fôr capaz, finalize seu duche ou banho com um jacto de água fria ascendente, a começar no pé esquerdo e a terminar na mão direita) 8- Nenhum tratamento funciona se não se abandonarem vícios e se não se adquirirem hábitos de higiene de vida .
    5. 9- Quando fizer exercícios físicos, concentre-se apenas neles . Não leia enquanto pedala na bicicleta nem ouça música enquanto corre. 10- Preste atenção ao fluxo de ar que entra e sai de seu pulmão e procure respirar mais profundamente . 11 - Faça elogios com mais freqüência . Essa tática funciona como um ímã e faz com que todos queiram estar a seu lado.
    6. Os cinco mandamentos de Alfredo Halpern, endocrinologista
    7. 1- Não se culpe por ser gordo . Procure ajuda e emagreça ! 2- Fuja das fórmulas mágicas e das dietas milagrosas . O importante é aprender a comer ! 3- Não há alimento proibido . O segredo é não exagerar em nada ! 4- É possível comer bem e ter um peso normal . 5- Obesidade é uma doença e, às vezes , seu tratamento requer a intervenção de medicamentos, mas lembre-se: eles precisam ser receitados por um médico !
    8. Os cinco mandamentos de Fernanda Lima e Ari Stiel Radu, reumatologistas 1- Não pratique exercícios em locais expostos à poluição , como avenidas movimentadas. Escolha horários com menos tráfego ou deixe para se exercitar em casa, numa esteira, por exemplo.
    9. 2- A regularidade traz mais benefícios à saúde do que a intensidade da atividade física. 3- Fique atento à postura . Se você não se cuidar, todo o seu esforço com atividades físicas poderá ser em vão. 4- Seja paciente com seu corpo . Em um mês, você não vai recuperar o atraso de dez anos. 5- Não se exercite em horários de calor excessivo, para não sofrer desidratação. ( fazê-lo, acelera a oxidação celular, logo o envelhecimento prematuro do organismo. O mesmo se passa quando se pratica actividade física em ambientes poluídos ou não aromatizados )
    10. Os cinco mandamentos de Mauricio Hirata, clínico geral 1- Arrume um espaço na agenda para fazer ginástica , como o horário do almoço.
    11. 2- Coma alimentos saudáveis . Se for o caso, leve a comida de casa. 3- Ponha um comedouro para pássaros na janela de sua casa ou apartamento e observe os movimentos dos animais . "É excelente para relaxar“. 4- Não perca muito tempo de seu dia no trânsito . Se você mora longe do trabalho, mude-se para mais perto 5- Deixe a janela do quarto entreaberta . Se você tem dificuldade em acordar de manhã, a luz ajuda o cérebro a perceber que já é dia.
    12. Os cinco mandamentos de Tânia Rodrigues, nutricionista
    13. 1- Acostume-se a beber mais água . Deixe uma garrafa de meio litro sobre a mesa de trabalho e outra dentro do carro. 2- Inclua pelo menos três frutas na alimentação diária . Elas garantem quantidades mínimas de vitaminas, fibras e minerais, que ajudam a prevenir diversos tipos de câncer. 3- Não saia de casa sem se alimentar . Se sua refeição for apenas um cafezinho, pelo menos acrescente um pouco de leite à xícara.
    14. 4- O jantar deve ser a refeição mais leve do dia . Se você tem mais fome à noite, faça um esforço e coma menos nesse horário. O corpo se acostumará e você terá mais apetite de manhã. 5- Coma uma pequena porção de algum alimento rico em carboidrato trinta minutos antes das atividades físicas . Isso vai melhorar seu rendimento
    15. Os cinco mandamentos de Hong Jin Pai, acupunturista
    16. 1- Reclamar da vida só causa stress . Em vez de resmungar porque faz frio, vista um agasalho. 2- Passamos a maior parte do dia no trabalho. Por isso, você precisa amar o que faz . 3- Aproveite o trânsito para escutar alguma música de que goste, estudar um idioma ou, se não estiver dirigindo, ler. 4- Seja otimista . Lembre-se de que todas as crises são passageiras. 5- A terceira idade deve ser a melhor fase da vida. Estude, exercite-se e leia. Ficar parado acelera o envelhecimento .
    17. Se conseguirmos assimilar e aplicar as dicas desses gurus, com certeza viveremos melhor... Repasse estas dicas para seus amigos, pois são interessantes .....
     

    AS ALERGIAS

    Tipos de alérgenos

    Há quatro categorias de alérgenos: inalados, de contato, ingeridos e injetados.

    Alérgenos inalados são aqueles que são inspirados, incluindo substâncias como pó, pólen, penas e caspa animal (pequenos flocos da pele de um animal). A febre do feno é uma alergia por inalação na qual as membranas das mucosas reagem com várias substâncias inaladas, normalmente o pólen associado a mudanças de estação. Ao longo do ano todo a "febre do feno" pode realmente ser uma reação à caspa de animais, penas, fungo, ou poeira.

    Substâncias com as quais você entra em contato e que irritam a pele - tais como hera venenosa, cosméticos, detergentes, tecidos, e corantes - causam ­dermatite de co­ntato.

    Alérgenos por ingestão são aqueles que são ingeridos. Uma variedade de alimentos e medicamentos pode agir como alérgenos ingeridos. Alergias alimentares acontecem com mais freqüência em crianças do que em adultos. Alérgenos alimentares comuns são leite, ovos, crustáceos, peixe, amendoim, chocolate, framboesas, tomates e frutas cítricas.
    Alérgenos injetados são substâncias que penetram na pele, tais como veneno de inseto e drogas que são injetáveis. Por exemplo, pessoas que têm grave reação alérgica à mordida ou picada de inseto apresentam, na verdade, uma reação a um alérgeno injetado.

    .

    OBESIDADE

    GASTRITE

    Como se desenvolve?
    Gastrite aguda
    Gastrites agudas permitem uma abordagem mais simplificada, por serem de aparecimento súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador.
    Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar à uma gastrite aguda.
     
    Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são exemplos de agentes agressores.
    Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda.
    Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue.
    A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de septicemia).
    Gastrite crônica
    Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores.
     
    Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica.
    Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos.
    Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica.
    Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica.
    O que se sente?
    A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.
    Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas:
     
    dor em queimação no abdômen
    azia
    perda do apetite
    náuseas e vômitos
    sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
    Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada por:
     
    fraqueza
    ardência da língua (glossite)
    irritação dos cantos dos lábios (comissurite)
    diarréia
    mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica.
    Como o médico faz o diagnóstico?
    Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames.
    Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado. A endoscopia é um exame que permite enxergar diretamente a mucosa, mostrando alterações sugestivas de algum tipo de gastrite.
    Entretanto, 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram.
    Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça de biópsia que passa através do próprio endoscópio.
    Qual é o tratamento?
    O tratamento está relacionado ao agente causador.
     
    Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico.
    A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais.
    Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos.
    Como se previne?
     
    Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina.
    Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo.
    Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual.
    A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções alimentares (gastroenterites).
    Perguntas que você pode fazer ao seu médico
    Gastrite e úlcera são parecidos?
    Todo mundo que tem gastrite sente alguma coisa?
    Existem alimentos que pioram a gastrite? E as comidas ácidas ou temperadas?
    É preciso fazer tratamento para todos tipos de gastrite?
    Existe perigo da gastrite evoluir para algo mais grave?

    INFARTO DO MIOCARDIO

    Sinônimos:
    Ataque do coração1, doença isquêmica do coração1.


    O que é infarto do miocárdio2?
    O infarto3 é definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos4 que irrigam o miocárdio (artérias coronárias5) podem apresentar depósito de gordura6 e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração1. As placas de gordura6 localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura7 causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria8 e deixa parte do coração1 sem suprimento de sangue9. É assim que ocorre o infarto do miocárdio2. Esta situação vai levar à morte celular (necrose10), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.
    O infarto3 também pode ocorrer em vasos coronarianos normais quando as artérias coronárias5 apresentam um espasmo11, ou seja, uma forte contração que determina um déficit parcial ou total no suprimento de sangue9 ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.


    Quais são os sintomas12?
    O sintoma13 clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma13 pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjôo, vômitos14, dor no estômago15, falta de ar, tonteira ou palpitações16.
    Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
    Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma13. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto3 sem apresentar dor.


    Quais são as causas?
    O infarto3 está mais freqüentemente associado a uma causa mecânica, ou seja, à interrupção do fluxo sangüíneo para uma determinada área, devido a obstrução completa ou parcial da artéria8 coronária responsável por sua irrigação. O tamanho da área necrosada depende de vários fatores, tais como o calibre da artéria8 lesada, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento da circulação17 colateral. Esta, quando bastante extensa, é capaz de impedir a instalação de infarto3, mesmo em casos de obstrução total da coronária.
    Pode também ocorrer por aumento do trabalho cardíaco relacionado ao aumento da pressão arterial.


    Quais são os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio2?
    • Colesterol18 alto
    • Sedentarismo
    • Tabagismo
    • Hipertensão arterial19
    • Menopausa20
    • Estresse
    • Excesso de peso
    • Diabetes mellitus21
    • História familiar ou predisposisão genética
    • Idade
    • Alterações hemodinâmicas: hipertensão arterial19, hipotensão22, choque23, mal-estar, etc.


    O que fazer quando estou sentindo os sintomas12 que podem ser de um infarto do miocárdio2?
    Diante de uma dor suspeita, devemos nos dirigir o mais rápido possível a um pronto-atendimento - de preferência em um pronto-socorro equipado com uma unidade coronariana - para confirmar ou excluir o diagnóstico24. Caso seja confirmado o infarto3, quanto mais rápido o tratamento, melhor será a recuperação do seu coração1.


    Como é feito o diagnóstico24?
    O diagnóstico24 é baseado na tríade: quadro clínico, alterações no ECG (eletrocardiograma25) e na dosagem de enzimas cardíacas que se alteram no infarto do miocárdio2.
    Escolha sempre um médico da sua confiança para tratar os seus sintomas12 e para lhe auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares26.


    Quais as opções de tratamento disponíveis?
    Qualquer que seja o tratamento escolhido pelo médico que vai prestar assistência ao paciente infartado, o ideal é que ele comece dentro das primeiras 6 horas após o início da dor. Quanto mais precoce, maior é a chance de ser restabelecido o fluxo sangüíneo e de oxigênio nas artérias coronárias5, evitando as complicações decorrentes da necrose10 do músculo cardíaco.
    Pontos importantes do tratamento são: alívio da dor, repouso para reduzir o trabalho cardíaco e administração de agentes trombolíticos para melhorar o fluxo sangüíneo.
    A administração de oxigênio em fluxo contínuo nas primeiras seis horas, reduz a dor associada à baixa concentração de oxigênio circulante. O uso de drogas que reduzem o uso de oxigênio pelo coração1 faz com que o músculo cardíaco sofra menos isquemia27 (ausência de sangue9).
    A permanência na Unidade Coronariana deve se restringir ao período crítico, no mínimo 72 horas, pois a incidência28 de complicações neste período justifica a monitorização contínua.
    Superada esta fase, o paciente é encaminhado a um quarto privativo, restringindo-se o número de visitas. Progressivamente, ele pode sentar-se durante breves períodos, começa a deambular por volta do quarto ou quinto dia. Esta mobilização precoce melhora sensivelmente o bem-estar, além de reduzir a incidência28 de tromboembolia. Mas o paciente deve ser acompanhado de perto para detectar possíveis alterações conseqüentes a esta atividade física.
    A dieta será liberada à medida que as condições clínicas permitirem, devendo ser hipocalórica e hipossódica (com pouco sal).
    As evacuações não devem significar esforço para o paciente, usando, se necessário, laxantes29 suaves.
    Os tranqüilizantes podem ser utilizados para amenizar a angústia de alguns pacientes, mas com muito critério, já que esses medicamentos podem aumentar a freqüência cardíaca e a pressão sistólica30.


    Quais são as complicações da doença?
    As principais complicações do infarto3 são: arritmia31 cardíaca, choque23 cardiogênico, insuficiência respiratória32, insuficiência renal33 ou parada cardiorespiratória.
    As complicações mais letais são as arritmias, que podem ocorrer, mais comumente, nas primeiras 24 horas após o infarto3. Por isso, é importante que, idealmente por pelo menos 72 horas, os pacientes fiquem sob cuidados médicos em unidades de tratamento intensivo coronariano, lá eles recebem todos os cuidados necessários para detectar precocemente e tratar essas arritmias, através de uma monitorização contínua das complicações do infarto3.


    Quais as opções para prevenir esta doença?

    Um estilo de vida saudável ajuda a diminuir a mortalidade34 nos casos de infarto3.
    Alguns pontos importantes na prevenção:
    • Ter uma dieta equilibrada, reduzindo a ingestão de gorduras saturadas35 e aumentando as fibras, frutas, vegetais e cereais.
    • Prática regular de atividades físicas.
    • Manter o peso ideal, com índice de massa corporal36 abaixo de 25 kg/m², evitando a obesidade37 e seus danos à saúde.
    • Dosar os níveis de colesterol18 e triglicérides38 pelo menos a cada 5 anos a partir dos 35 anos.
    • Acompanhar a glicemia39 nas pessoas com mais de 45 anos, para detecção precoce de diabetes mellitus21.
    • Medir a pressão arterial a cada 2 anos ou em todas as consultas médicas para evitar os danos causados pela hipertensão arterial19 não controlada.
    • Abandonar o cigarro para prevenir o infarto do miocárdio2 e outras doenças como o câncer40 de pulmão41 e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
    • Procurar reduzir o estresse com massagens, ioga, exercícios físicos em geral e meditação.


    Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
    - Qual o risco que eu tenho de sofrer um infarto3? Isto pode ser calculado?
    - Minha família tem história de doenças do coração1. Como isto influencia minha saúde?
    - O que mais eu posso fazer para reduzir meu risco de sofrer um ataque cardíaco?
    - Quando devo fazer exames de prevenção para evitar as doenças do coração1?
    - Se eu parar de fumar, quanto tempo demora para reduzir meu risco cardiovascular?
    - Depois de ter tido um infarto3, qual o tipo de dieta que devo seguir?

    AVC CUIDE-SE

    ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
    Sinônimos e Nomes Populares:
    AVC, Derrame cerebral.
    O que é?
    O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.
    O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).
    Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:
     
    O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
    No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.
    Como se desenvolve ou se adquire?
    Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
    O que se sente?
    Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo se isquêmico ou hemorrágico. Os sintomas podem depender da sua localização e da idade do paciente. Os principais sintomas do acidente vascular cerebral incluem:
    Fraqueza:
    O início súbito de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma área pequena e específica. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida.
    Distúrbios Visuais:
    A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).
    Perda sensitiva:
    A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva.
    Linguagem e fala (afasia):
    É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse.
    Convulsões:
    Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.
    Como o médico faz o diagnóstico?
    A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sanguíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância magnética). Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.
    Como se trata e como se previne?
    Geralmente existem três estágios de tratamento do acidente vascular cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular cerebral.

    cancer

    STRESS e CÂNCER que relação é essa?

    Uma definição para o stress tão comentado e sentido em nossos dias seria um desequilíbrio do nosso organismo em resposta a influências ambientais.

    Desde os primórdios de nossa civilização, o homem vem tentando se adaptar e sobreviver às mais variadas intempéries da natureza, na busca pelo alimento, na luta pela demarcação do espaço geográfico, em guerras tribais, mas, ainda reluta em conseguir dominar aquilo que lhe parece mais fácil: o seu semelhante e ele mesmo.

    Com a vida em sociedade, outros perigos apareceram e ocuparam o lugar daqueles que estressavam nossos ancestrais. O homem passou a escrever a sua história baseada em competitividade social, capacidade profissional, segurança social e sobrevivência econômica, história essa que é escrita com algum sofrimento, mágoas e tristezas que encontramos em nossas relações familiares, profissionais e sociais.

    Se antigamente nossos ancestrais tinham objetivos reais determinados a combater, hoje, a ameaça do perigo vive dentro de nós. Nosso coração bate mais forte na luta pela nossa sobrevivência, que se traduz pela instabilidade da nossa política econômica, desemprego, preços altos, o cumprimento de nossos compromissos cotidianos, a educação de filhos. Esse desequilíbrio vai gerar sintomas psicológicos e físicos tais como: tensão muscular, indigestão, ansiedade, insônia, dentre outros, que vão resultar em doenças.

    Um stress temporário faz parte de algum momento em nossas vidas. O indivíduo percebe uma súbita ameaça, que lhe causa algum desequilíbrio, que envolve, por algum tempo, perdas temporárias. Num indivíduo saudável, todo o sistema do organismo conspira para que o equilíbrio retorne e a felicidade se restabeleça. Os sintomas do estresse fisiológico são extremamente idênticos nos animais e nos seres humanos, independentes da fonte estressora e constituem a forma que o organismo encontra para enfrentar o desafio. Esta resposta é conhecida como "resposta de luta ou fuga", seguida de uma homeostase (relaxamento).

    Quando a resposta de luta ou fuga é prolongada, a ação do indivíduo fica bastante limitada. O organismo não consegue agir, lutando ou fugindo para livrar-se do estresse. Organicamente há alterações nas glândulas supra-renais (adrenalina e cortisona), alterações no ritmo cardíaco, no controle da pressão arterial e principalmente no sistema neurológico.
    Psiquicamente o stress profundo, o esgotamento, e a ansiedade crônica, levam o indivíduo a um estado de apatia, desanimo e desinteresse em relação à vida. Costumo dizer aos meus pacientes que a vida perde o colorido... O paciente só consegue enxergá-la em "preto e branco".

    As fontes de descarga de stress são múltiplas. Eventos positivos ou negativos requerem que os indivíduos se adaptem a mudanças rápidas e profundas altamente estressantes. A doença aparece para o indivíduo como "forma de solução de problemas". Podemos observar um forte vínculo entre o stress e o aparecimento do câncer nos indivíduos, ou seja, doenças que afetam o sistema imunológico do corpo e suas defesas materiais contra infecções e outras doenças.

    A imagem popular do câncer é condicionada pela visão fragmentada do mundo e de nossa cultura. O câncer é visto como um poderoso agente invasor externo que ataca o nosso corpo e que não podemos lutar.Na realidade a biologia celular nos mostra que as células cancerosas não são fortes e muito menos potentes. Elas são fracas, desordenadas, não invadem e nem destroem o nosso organismo. Elas simplesmente se superproduzem.
    Podemos observar como se fosse um ciclo dentro de nosso organismo onde:

    - um câncer aparece numa célula com informação genética incorreta, danificada por substâncias nocivas, ambientais;
    - informação defeituosa faz com que a célula não funcione normalmente;
    - quando essa célula se reproduz temos um tumor composto de células imperfeitas.
    Num organismo saudável o sistema imunológico reconhece as células anormais, destruindo-as, impedindo-as de se propagarem. Num sistema imunológico afetado pela depressão, pelo stress e pelo esgotamento, a defesa orgânica não é suficientemente forte para impedir que as células defeituosas proliferem. O câncer não é um ataque externo, mas, na realidade, um colapso interno.

    Carl Simonton em suas pesquisas sobre o câncer constatou que estados de desequilíbrio gerados por stress prolongado, que é canalizada por meio de determinada personalidade, dão origem a distúrbios específicos. Tensões críticas que os indivíduos sentem como "sem saída", aparecem de seis a dezoito meses, antes do diagnóstico do câncer. Essas tensões geram sentimentos de desesperança, impotência e inadequação.

    O estresse emocional afeta o sistema imunológico do corpo causando desequilíbrio acarretando alterações hormonais com um aumento da produção de células anormais. O corpo se torna incapaz de destruir as células malignas no momento que a produção aumenta.

    Lawrence Leshan estudou e identificou a mesma configuração de personalidade e estados emocionais dos indivíduos que desenvolveram câncer: sentimentos de abandono, isolamento, desespero durante a juventude, perda de parentes próximos na infância e, principalmente, estes indivíduos não serem capazes de externalizar seus sentimentos, suas mágoas, guardando-as de uma maneira colérica e hostil.

    O processo de cura envolve uma abordagem multidimensional, para se iniciar o processo psicossomático de cura. O paciente procura restabelecer sua crença na eficácia dos tratamentos e na potência das defesas do seu corpo.No nível biológico, a finalidade do tratamento é destruir as células cancerosas e neutralizar o sistema imunológico. É importante a terapia física usada concomitantemente com a abordagem psicológica.

    Atualmente, além da terapia convencional, tenho associado ao meu trabalho outras técnicas: Terapia Regressiva; Visualização Criativa e Hipnose, que acredito ajudam a fortalecer o sistema imunológico dos pacientes, fazendo-os rever seus sistemas de crenças, bem como lhes facilitar o acesso ao inconsciente por meio de uma linguagem simbólica.

    A mudança no sistema de crenças vai se realizar no nível físico, mental, filosófico e espiritual. Por meio dessas técnicas, o paciente pode ou não melhorar do câncer, mas com certeza vai conseguir melhorar a qualidade de vida ou de sua morte. Lidar com a morte é aprender a lidar com a vida.