sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MAIS ALGUNS BIOMAS


Vegetação e flora

vegetação da Mata dos Cocais é composta de florestas tropicais e amazoneses secundários, ou, florestas "reconstituidas pós-desmatamento". São muitas características deste biomas como:

[editar]Clima

Esse ecossistema tem diferenças de clima, via estar a três tipos de climas: Equatorial úmidoTropical semi-úmido e Tropical semi-árido.
  • Equatorial úmido: Com menos de 20% do clima deste bioma é o mais quente e chuvoso .A grande pluviosidade é o grande contato entre as correntes do brasil, a proximidade da linha do Equador e a umidade pela potências dos aquíferos da bacia do Rio Araguaia e doRio Tocantins, além dos ventos alísios do Centro de Alta Pressão da Antártica. A temperatura é de 20 à 40 graus e a pluviosidade acima de 2000 milímetros;
  • Tropical semi-úmido:Com mais de 65% do clima deste bioma tem influência ao Equatorial úmido, porém é um clima quente pelas correntes brasileiras e tem um menor precipitação, com uma pluviosidade entre 1000 á 2000 milímetros e uma temperatura de 23 á 36 graus;
  • Tropical semi-árido:Com 15% da ocupação do bioma é o clima mais seco, com precipitação entre 500 á 1000 milímetros e com uma temperatura de 25 á 40 graus.
MANGUEZAL

A fauna

biodiversidade dos manguezais se traduz em significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Nesses ecossistemas se alimentam e reproduzem mamíferosavespeixesmoluscos ecrustáceos, entendidos os recursos pesqueiros como indispensáveis à subsistência tradicional das populações das zonas costeiras. Entre essas espécies, destacam-se:

[editar]Aves

[editar]Mamíferos

[editar]Répteis

[editar]Peixes

[editar]Invertebrados


Biomas brasileiro

AMAZONIA

Introdução 
Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, VenezuelaColômbia, Peru, BolíviaEquadorSuriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasileiro (estados do Amazonas, Amapa, Rondônia, Acre, Pará e Roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o "pulmão do mundo".
Conhecendo a floresta 
É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.

Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver. O mesmo vale para os animais. A grande maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio porte. Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazônica: macacos, cobras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores, morcegos entre outros. Os rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes.

O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico (quantidade de chuvas) também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.

Problemas atuais enfrentados pela floresta amazônica:
Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.

Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.

Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.



MATA ATLÂNTICA
Introdução 
A Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. 
A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil (1500), quando iniciou-se a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a poluiçãoambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.
As principais características da Mata Atlântica são: 
- presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
- rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
- as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade
fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
- na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.

Flora - Exemplos de vegetação da Mata Atlântica 
- Palmeiras
- Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas
- Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro
- Tapiriria
- Andira
- Ananas
- Figueiras

Fauna - Exemplos de espécies animais da Mata Atlântica:
Mico-leão-dourado (risco de extinção)
- Bugio  (risco de extinção)
- Tamanduá bandeira  (risco de extinção)
- Tatu-canastra (risco de extinção)
- Arara-azul-pequena (risco de extinção)
- Muriqui
- Anta
Onça Pintada (risco de extinção)
- Jaguatirica
Capivara





sexta-feira, 21 de outubro de 2011

liberdade e escravidão


Escravidão na Grécia antiga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estela funerária de Mnesarete; um jovem escravo (esquerda) encara sua falecida patroa.[1] Ática, c. 380 a.C.. (GlyptothekMuniqueAlemanha)
escravidão era prática comum e componente integral da vida na Grécia Antiga, ao longo de toda a sua história, da mesma maneira que nas demais sociedades antigas.[2] Estima-se que em Atenas a maioria dos cidadãos tinha pelo menos um escravo. A maior parte dos escritores do período antigoconsiderava a escravidão não só como algo natural, mas como algo necessário, porém alguns debates isolados ocorreram, especialmente nos diálogos socráticos.
Em conformidade com a prática historiográfica, este artigo pretende discutir apenas a escravidão comobem móvel (propriedade pessoal), ao contrário da prática que envolvia grupos dependentes, como ospenestae da Tessália ou os helotas espartanos, que se assemelhavam mais aos servos medievais(pouco mais que um bem imóvel. O escravo é um indivíduo deprivado de sua liberdade, e forçado a submeter-se a um proprietário, que pode comprá-lo, vendê-lo ou emprestá-lo como qualquer outro bem material.
O estudo da escravidão na Grécia Antiga oferece um número de significantes problemas metodológicos. A documentação sobre o assunto é desconexa e muito fragmentada, focalizando-se principalmente na cidade de Atenas. Nenhum tratado foi escrito especialmente dedicado ao assunto. Os casos judiciais do século IV a.C. se interessavam pela escravidão apenas como uma fonte de renda. A comédia e a tragédia exibiam os estereótipos, e a iconografia não fez qualquer diferenciação substantiva entre o escravo e o artesão; até a terminologia é, por vezes, vaga.

oligarguia e democracia


Nascimento da Democracia na Grécia Antiga

Em 508 a. C. foi inventado na cidade de Atenas um novo sistema político - a democracia - que representava uma alternativa à tirania. O cidadão ateniense Clístenes propôs algumas reformas que concediam a cada cidadão um voto apenas, nas assembleias regulares relativas a assuntos públicos.
Surgiu também um conselho de 500 membros - a Bulé - mudado anualmente, que era constituído por cidadãos com idades acima dos 30 anos que não podiam servir mais do que duas vezes numa vida. A Bulé era o pilar do novo regime.
Esta alternativa à tirania incluía camponeses, mas excluía as mulheres como iguais. No entanto, como experiência política seria a mais imitada e copiada de todas.
Todos os cidadãos do sexo masculino eram livres de assistir às assembleias, que debatiam e ratificavam as questões civis, normalmente quatro vezes por mês.
Não havia nesse tempo partidos políticos organizados; contrariamente aos sistemas democráticos atuais, a democracia grega não se regia pela eleição dos representantes, as decisões respeitavam sim a opinião da maioria relativamente a cada assunto aberto ao debate.
Destaquem-se as principais fases da evolução política de Atenas e a consolidação das suas instituições, de forma sintetizada:
Antes do século VI a. C., Atenas era governada por uma monarquia, caracterizada por uma série de conflitos que deram azo à tomada do poder (Kratos) por parte dos aristoi, ricos proprietários. Iniciava-se um período de governação aristocrática que evoluirá, muito rapidamente, para uma oligarquia, na qual, para além dos aristocratas, pontificavam os ricos comerciantes da urbe. Este regime caracterizou-se por uma profunda instabilidade, uma vez que os direitos políticos, sociais e civis escapavam à larga maioria da população. Foi, em parte, para matizar este estado de coisas que algumas personalidades se apoderaram da governação instituindo um novo regime: a tirania. Contudo, e apesar de alguns momentos favoráveis, como os que se viveram durante o governo de Pisístrato, os problemas sociais não se amenizaram. Entra-se, então, no período dos reformadores - Drácon e Sólon procuraram introduzir alterações sociais, mas não obtiveram grandes resultados. Estes foram, no entanto, conseguidos por Clístenes. Por volta de 507 a. C., este reformador introduziu substanciais modificações no sistema político; a principal concretizou-se na divisão da Ática numa centena de circunscrições onde as classes se agrupavam sem preconceitos de nascimento ou de riqueza. Todos eram cidadãos. A igualdade de todos perante a lei alicerçou um conjunto de reformas de clara inspiração democrática. Com estas reformas abriram-se perspetivas para a melhoria das condições de vida dos camponeses e uma maior participação dos cidadãos na vida política.
Este regime, já de cariz democrático, será plenamente concretizado com Péricles. Com ele, estabelecem-se, definitivamente, as condições que tornaram possível a participação dos cidadãos no governo da cidade. Um dos problemas impeditivos da ampla participação de todos neste sistema tinha a ver com a não remuneração dos cargos políticos - o que fazia com que apenas os mais ricos os pudessem ocupar. Aproveitando os tributos sobre os metecos e os lucros da exploração das minas, Péricles instituiu remunerações para quem ocupasse aqueles cargos e, com isso, interessando muito mais gente na vida política.
O regime democrático ateniense assenta em diversas instituições detentoras dos poderes básicos deste regime: o legislativo; o executivo; e o judicial.
O poder legislativo competia à Assembleia do Povo ou Ecclesia, uma assembleia constituída pela totalidade dos cidadãos e que tinha os seguintes poderes: aprovava as leis; decidia da guerra ou da paz; elegia ou sorteava os membros de outras instituições; votava os cidadãos ao ostracismo (isto é, ao exílio). Os projetos de lei votados na Ecclesia eram preparados pela Bulé.
O poder executivo, ou seja, o poder de fazer cumprir as leis aprovadas na Ecclesia, estava nas mãos de um grupo de magistrados - 10arcontes e 10 estrategos. Os arcontes eram sorteados anualmente; presidiam à organização dos tribunais e ao culto dos deuses. Os estrategos eram eleitos pelos cidadãos seus congéneres; chefiavam o Exército e a Marinha e tinham voz preponderante nas decisões importantes da política interna. Péricles foi o mais destacado destes magistrados.
O poder judicial era exercido pelos tribunais. Os casos a que hoje chamaríamos de delito comum eram julgados pelo Helieu ou Tribunal Popular, composto por seis mil juízes sorteados anualmente.
Areópago, tribunal constituído por todos os antigos arcontes, julgava os crimes religiosos e de morte.
Uma vez que todos os cidadãos podiam participar diretamente no governo da polis, podemos considerar o sistema político ateniense umademocracia direta.
Contudo, como todos os regimes políticos, a democracia ateniense tinha limitações. Em primeiro lugar, apenas os cidadãos tinham direitos políticos; ora, como estes eram apenas cerca de 40 mil, ficava de fora uma grande massa de gentes, metecos e escravos, por exemplo, que constituíam a maioria da população. As mulheres, como já foi referido, estavam de fora deste sistema e os seus direitos nunca foram reconhecidos. Por outro lado, a democracia ateniense funcionava muito na base da oratória, na arte de bem falar, habilmente explorada por muitos discípulos de sofistas, excelentes oradores, que conseguiram influenciar muitas decisões da assembleia popular e condenar ao ostracismo muitos adversários políticos. Por fim, será impossível, à luz dos valores atuais, considerar democrático um regime político que admite e explora a escravatura, como sucedia em Atenas.
Em 490 a. C. e 480 a. C. os reis persas tentaram punir e sujeitar a Grécia continental, que previamente tinha auxiliado as cidades gregas orientais. Primeiro em Maratona e depois em Salamina e Plateias, grandes vitórias gregas reverteram as probabilidades e afastaram o perigo persa. Os Gregos saíram fortalecidos destes combates e decididos a dar continuidade a uma política de liberdade.
Os sistemas espartano e ateniense estavam agora frente a frente, reavivando a velha rivalidade entre estas duas cidades-Estados. Neste momento a Grécia ateniense estava numa posição vantajosa, pois tinha sido a líder das represálias contra a Pérsia e tinha conseguido consolidar uma aliança com 230 polis que anualmente lhe pagavam um tributo e muitas das quais seguiram o exemplo do seu sistema democrático. Esparta mantinha uma oligarquia, isto é, um governo chefiado apenas pelos cidadãos privilegiados, e invejava a posição hegemónica de Atenas.
Em Atenas, a velha cultura aristocrata desenvolveu-se dentro da democracia. Um dos principais beneficiários desta renovada cultura foi o teatro. As tragédias e as comédias eram representadas no festival de Dionísio de Atenas em cada primavera. As peças teatrais começavam a abordar temas da vida humana em enredos baseados nas histórias dos heróis míticos e dos deuses. Os cidadãos do sexo masculino representavam, cantavam e dançavam nas peças. A democracia veio a tornar extensivo o convite para assistir a estes espetáculos a todos os membros da polis. No género da tragédia imortalizaram-se Ésquilo, Sófocles e Eurípides, e na comédia Aristófanes.
O apogeu de Atenas favoreceu outras manifestações artísticas e científicas, promovidas nomeadamente durante a governação de Péricles, filho de Xantipo (comandante do Exército que venceu os Persas em Mycale, em 479 a. C.), estadista ateniense (495-429 a. C.) que chegou a chefe de Estado em 460 a. C.
O século V a. C., durante o qual o domínio total pertenceu a Atenas, foi não só a idade de Péricles, mas também a idade de ouro de Atenas. Os seus professores e um filósofo exerceram, particularmente, uma forte influência na sua formação. Foram eles os sofistas atenienses, o mestre de música Damião e o filósofo jónico Anaxágoras.
Péricles foi reconhecido, pela maioria dos cidadãos de Atenas, pela sua sagacidade, patriotismo e eloquência. Entre os seus amigos contavam-se o dramaturgo Sófocles, o historiador Heródoto, o escultor Fídias, o sofista Protágoras e a sua amante Aspásia, uma ex-cortesã muito culta.
Na política ateniense Péricles procurou que todos os cidadãos participassem na governação. Introduziu, como atrás foi referido, o pagamento do serviço político dos cidadãos e a escolha dos membros do Conselho entre os cidadãos de Atenas.
Fortaleceu o império grego e sobre a Liga de Delos, organizou a defesa contra o inimigo persa. Sob a sua liderança, Atenas afirmou-se como uma grande potência naval, e atraiu aliados das grandes ilhas do Egeu e de muitas cidades do Norte.
Quando o líder da aristocracia, Címon, foi ostracizado (banido de Atenas), em 461 a. C., por se ter aliado aos Espartanos, Péricles passou a ser o chefe indisputado de Atenas por um período de 15 anos.
Este político grego desenvolveu e embelezou a cidade de Atenas, recorrendo ao imenso tesouro da polis, aplicado no restauro e na reconstrução dos templos arrasados pelos Persas, e na criação de novos e grandiosos edifícios como o Parténon, o Erechtéion e oPropyleu. O teatro grego atingiu o seu apogeu, numa época em que se notabilizaram os historiadores jónicos Tucídides e Heródoto e o filósofo Sócrates.
A sua supremacia suscitou atritos e rivalidades com outras cidades, como a militarista Esparta, o seu inimigo de longa data. Muitas polistemiam o imperialismo de Péricles e, para se protegerem, tentaram derrubá-lo.
Quando a Guerra do Peloponeso rebentou, em 431 a. C., Péricles reuniu os residentes da Ática dentro das muralhas de Atenas e permitiu que o exército saqueasse os territórios rurais.
No ano seguinte (430 a. C.) a cidade, superpovoada, foi assolada pela peste, abalando a confiança de Atenas. Péricles foi deposto, julgado e multado por uso impróprio dos fundos públicos. Em 429 a. C., no entanto, foi reeleito, vindo a falecer pouco tempo depois.

origens da civilização grega


Introdução

No sul da Europa, em uma região de relevo e de litoral cheio de ilhas, desenvolvem-se a grande civilização grega. Uma civilização que nos deixou um vasto legado cultural, nos mais variados campos. Foi dos gregos que herdamos, por exemplo, os conceitos de cidadania e democracia. Neste trabalho falaremos sobre a sociedade grega, sua economia, cultura e religião.
A Grécia situa-se na península Balcânica, no sul da Europa. É banhada pelos mares mediterrâneo, ao sul, Egeu, a leste, e Jânio, a oeste. Na antigüidade, tinha como limite ao norte uma região denominada Macedônia.

As três Grécia

O território da Grécia antiga pode ser dividido em três grandes partes:
I. Grécia Continental à região ao norte do golfo de Corinto, localizada no interior do continente europeu.
II. Grécia peninsular à região ao sul do golfo de Corinto, a península do Peloponeso.
III. Grécia insular à região formada pelas diversas ilhas do mar Egeu e do mar Jânio, destacando-se entre elas a ilha de Creta, a maior de todas.

Sociedade:

A sociedade cretense era predominantemente urbana. As ruínas encontradas revelam cidades bem planejas, com ruas, calçadas, sarjetas, lojas de comércio e casas luxuosas. Desta cavam-se, entre elas, Cnossos, Faistos, Mália e Tilisso.
Palácio de Cnossos.
A maior parte da população das cidades dedicava-se ao comércio marítimo ou as oficinas artesanais, vivendo modestamente e trabalhando para sustentar o luxo das classes altas.
Parece, no entanto, que em Creta a vida das pessoas comuns era melhor que a de outras comunidades da antigüidade. Vários aspectos demonstram isso:
I. A economia cretense, baseada no artesanato e no comércio, proporcionava grande número de ocupações e mais chance de escolha de trabalho.
II. Em Creta existem poucos escravos, e eles eram geralmente estrangeiros. A escravidão não foi muito importante para a ida econômica cretense.
III. A liberdade social das mulheres cretense, liberdade não encontrada em outras regiões do mundo antigo, onde as mulheres eram semi-escravos dos homens. As obras de artes de Creta mostra mulheres passeando pelas ruas, praticando jogo e doenças, ocupando lugar de destaque nos teatros e nos circo. Eles participavam ao lado dos homens, de esportes como touradas ou lutas. Havia ainda as sacerdotisas, mais importantes do que os sacerdotes, que desempenhavam o papel principal nas cerimônias religiosas.

Economia: (primeiro império comercial marítimo)

Os cretenses tinham uma economia rica e variada. Praticavam a agricultura, criavam animais e produziam delicadas peças em cerâmica ou metal (cobre, bronze, ouro e prata) nas inúmeras oficinas artesanais.
Mas foi no comércio marítimo que os cretense mais se destacaram. Através dele, toda produção artesanal era vendida em diversas regiões do mundo antigo, como Egito e Mesopotâmia.
Creta dominou o comércio nos mares Egeu e Mediterrâneo, criando o primeiro império comercial marítima do qual temos conhecimentos (aproximadamente dois mil anos antes do Fenícios). A esse império dá-se o nome de talassocracia, palavra composta dos termos gregos talassos, que significa mar, e cracia, que significa poder.

Cultura e mentalidade: originalidade

Teatro grego.
Devido à sua localização, a ilha de Creta funcionava como ponto de encontro entre a Europa e o Oriente Médio. Por isso o povo cretense desempenhou importante papel na assimilação de elementos culturais a antigüidade oriental. Esses elementos depois de transformados e desenvolvidos, foram transmitidos em grande parte para a cultura grega.
Religião: os cretenses tinham uma religião matriarcal, isto é, adoravam uma deusa e não um deus. A principal divindade era a deusa-mãe, considerada a criadora de todos os seres vivos. Além de deusa-mãe também cultuavam animais como o touro e o minotauro (animal mitológico), certas árvores sagradas e objetos, como a cruz. Nos cultos religiosos, matavam-se diversos animais em sacrifício oferecido aos deuses. Os cretenses acreditavam numa vida depois da morte e, por isso, enterravam os mortes com objetos pessoais e alimentos, antigos considerados necessários, para o bem-estar da pessoa na outra vida.
Paternon.

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais comoChipreAnatóliasul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoralde outros países, como o Egito).
Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C.[1] No entanto, deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período neolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000 a.C. - 2000 a.C.), minoica (3000 a.C. - 1400 a.C.) e micênica (1600 a.C. - 1200 a.C.). Alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000 a.C. - 1200 a.C.), para encorporar mais um um trecho histórico a Grécia Antiga.[2]
Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade.[1] Nunca chamaram a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.[1]

atenas e esparta

Esparta e Atenas
Cada polis grega tinha uma forma de organização própria.Algumas características de duas delas:Esparta e Atenas .A primeira localiza-se na península do Peloponeso; a segunda , localiza-se na região da Grécia chamada ática.
A cidades de Esparta foi fundada pelos Dóris da península do Peloponeso.
Por essa razão, alguns  textos referem-se aos espartanos como lacônios ou lacônicos.Sua principal atividade econômica era a agricultura.
Quando os dórios chegaram ao Peloponeso, encontraram forte resistência da população local e tiveram de lutar muito para conquistar o lugar.Esse fato teve duas conseqüências importantes.A primeira foi a formação de diferentes grupos sociais: aqueles que lutaram contra os dórios foram escravizados, bem como seus descendentes, tornando-se hilotas(servos que cultivavam as terras e realizavam outros serviços necessários á cidade);os que se renderam aos Dóris sem lutar deram origem aos periecos(homens livres que podiam dedicar-se á agricultura e ao comercio)
Os decentes dos dórios, chamados esparciatas, possuíam as melhores terras e comandavam a cidade.









Atenas: 



Atenas  pensar , discutir, participar, criar


Quando os jônios chegaram à região da Grécia chamado Ática, criaram uma cidade deram-lhe o nome de Atenas, em homenagem a deusa da sabedoria. Como a cidade ficava no litoral, dedicaram-se a agricultura e ao comercio marítimo

Inicialmente, somente os grandes proprietários de terras chamadas eupátridas, podiam participar das decisões da cidade.atenas era oligarquia. Estavam afastados da política os georgóis (pequenos propietarios ) , os demiurgos (comerciantes) os thetas (pessoas sem posse)os metecos (estrangeiros dedicados especialmente ao comercio) e os escravos (pessoas que perderam a liberdade )   











    









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